quinta-feira, 17 de julho de 2014

CLP

No seguimento do curso de Automação, neste artigo apresento como perceber os conceitos básicos de programação de um CLP. No decorrer das próximas edições apresentaremos a forma de programar um controlador lógico programável As linguagens de programação são empregadas nos CLPs desde que estes surgiram em 1960. Estas permitem ao usuário inserir programas de controle utilizando sintaxes pré-estabelecidas.

Previamente ao estudo dos três tipos de linguagem mais utilizados na programação de CLPs, convém rever alguns conceitos essenciais.

O programa que vai definir o automatismo é constituído por uma série de instruções e funções onde são operados os bits de memória. Estas instruções e funções, serão introduzidas na memória do CLP, através de um periférico destinado a esse fim e que poderá ser uma console de programação ou software específico para PC.

Veja na figura 1 um exemplar de CLP programado por console.




Os CLPs têm, basicamente, dois modos de operação: o modo RUN e o modo PROGRAM ou STOP. Estes são selecionados através de um comutador que se pode encontrar no frontal do CLP, na console de programação ou através do software de programação.

Antes de se introduzir o programa através da console, deve converter-se o esquema de contatos numa lista de instruções entendidas pelo CLP, ou fazer a programação direta em esquema de contatos utilizando o computador com software que o permita.

O programa é introduzido nos endereços de memória do CLP, contendo cada um uma instrução, os parâmetros de definição e todos os parâmetros requeridos por essa instrução.

Os endereços de memória do programa (linhas do programa) começam em zero (0) e estão limitados pela capacidade da memória do CLP.

Cada fabricante possui modos diferentes de proceder à programação de um CLP.

As áreas de memória têm designações diversas, as instruções e funções têm mnemônicas e códigos diferentes e a sequência de teclas na console destinadas à programação difere de marca para marca.

No entanto, conhecendo um modelo, facilmente nos integramos no modo de funcionamento de um outro, pela simples consulta do respectivo manual, uma vez que a lógica de programação dos sistemas existentes no mercado não difere no seu essencial.

Vejamos o que faz o CLP em cada modo de funcionamento:

• O modo RUN é o modo normal de funcionamento do CLP, porque neste modo, a CPU executa o programa contido na memória;

• Para se proceder à introdução do pro- grama, é necessário que o CLP esteja no modo PROGRAM;

• O processador inicia a resolução do programa de controle após ter lido o estado de todas as entradas e ter guardado toda a informação em memória.

Com a importante resolução do programa de controle (da primeira para a última rung), a continuidade lógica de cada rung vai sendo averiguada e as saídas serão atualizadas no final do SCAN. Observe o exemplo da figura 2.



Analisemos o diagrama de estados anterior:

• O contato normalmente aberto 000.00 ativa a primeira saída se estiver no estado On, fazendo com que a saída 001.00 também seja On, na rung a seguir, o contato associado à bobina de saída 001.00 ao passar a On ativa a saída 001.01, e assim sucessivamente;

• Apesar das saídas estarem em diferentes rungs e assumirem o estado durante o SCAN, todas elas passarão ao seu estado On em simultâneo no módulo de saída, porque o CLP só atualiza o estado das saídas no final de execução do programa;

• Se os contatos estivessem conforme indicado na figura 3, as saídas já não seriam acionadas todas simultaneamente, ou seja, se a condição de saída de uma rung afetar a rung que a antecede, a CPU não volta atrás para resolvê-la.



É importante assimilar deste exemplo que, para o mesmo ciclo de SCAN, uma saída só terá efeito noutra rung se esta for colocada antes dessa rung.

Outro conceito importante é o de entradas normalmente fechadas que, apesar de ser um conceito bastante simples, costuma suscitar algumas dúvidas.

Suponha que se desejasse implementar em programação o seguinte circuito (figura 4).

O normal seria copiar o esquema de contatos para Ladder, obtendo-se o resultado do circuito seguinte, mostrado na figura 5. Tal situação não é correta, uma vez que, quando o CLP lê o estado da entrada BP1, é guardado no endereço de memória, associado a esta entrada, o valor lógico da entrada, ou seja, um (1).

Quando o CLP executa o ciclo de SCAN, é examinada a continuidade lógica da rung mas, como o contato associado ao endereço de memória está negado, a continuidade lógica não vai existir, porque o um (1) que reflete o estado da entrada BP1 negado é zero (0).





A solução para o circuito é a colocação no programa de um contato normalmente aberto, para não negar o endereço de memória associado ao estado da entrada.

Senão vejamos, na figura 6.

Resumindo: Independentemente da forma como os circuitos estão ligados, na programação pode alterar-se o seu estado, uma vez que o estado de uma entrada depende não só da forma como está ligada, mas também de como é programada.

Os três tipos de linguagens mais utilizados nos dias de hoje são:
• Ladder;
• Lista de instruções;
• GRAFCET.

As linguagens de programação em Ladder e em lista de instruções implementam as operações de forma quase similar, diferindo apenas na forma como são representadas e no modo como são inseridas no CLP.

O GRAFCET implementa as instruções de controle baseando-se em passos e ações representados de forma gráfica.




Ladder lógico

A linguagem de programação Ladder é composta por uma série de instruções simbólicas usadas para desenvolver programas de controle das máquinas e processos. Veja a figura 7.

A evolução do Ladder original tornou esta linguagem mais capaz, pois novas funções foram adicionadas às tradicionais operações básicas de relés de temporização e de contagem.

Novas funções, denominadas de blocos de função, aumentaram o poder da linguagem Ladder básica.

O principal objetivo dos diagramas Ladder é controlar saídas e executar operações funcionais baseando-se em condições de entrada. Os diagramas em Ladder usam rungs onde se representam as funções de controle. Uma rung consiste numa série de condições de entrada, representadas por contatos, e uma instrução de saída no final, representada por uma bobina.




Uma rung é “verdadeira” quando existe continuidade lógica, ou seja, quando a energia flui, através da rung, da esquerda para a direita (figura 8 e 9).

A matriz da rung representa as possíveis localizações para colocação dos contatos de entrada ou instruções.

Quando a continuidade lógica existe, a condição da rung é verdadeira, havendo um controle da saída. Por outro lado, se a continuidade lógica não se estabelece, a condição da rung é falsa.







Quando um diagrama Ladder contém um bloco de função, uma ou mais instruções podem ser utilizadas para representar as condições de entrada que o habilitam. A matriz da rung em Ladder determina o número máximo de contatos que podem ser empregados para ativar uma saída, divergindo o tamanho da matriz de CLP para CLP. Na figura 10, a matriz citada.

Para blocos de função a matriz utiliza, em regra, menos contatos, figura 11.

Existem algumas normas para a colocação dos contatos de entrada. Uma delas, que se verifica em quase todos os CLPs, evita que a continuidade lógica que tem de haver numa rung flua ao contrário (sneak paths).






Estes sneak paths ocorrem quando a continuidade lógica flui numa rung através de um contato que provoca, só ele, a continuidade de uma rung.

Veja-se o exemplo dado na figura 12.

A saída Z deverá estar ativa quando os contatos A, B e C ou A, D e E ou F e E estiverem ativos. No entanto, se os contatos F, D, B e C estiverem ativos existe continuidade lógica e Z está ligado.

Esta situação deverá ser evitada, uma vez que a saída fica activa com uma combinação de contactos que a não deveriam activar (figura 13).

Em resumo:

• As instruções em Ladder representam o estado On/Off de entradas e saídas de campo;
• O Ladder usa dois tipos de símbolos: contatos e bobinas, em inglês coil;
• Os contatos representam as condições de entrada e as bobinas representam a saída de uma rung;
• Em um programa, cada contato ou bobina tem um endereço que permite identificar o que está a ser avaliado e o que está a ser controlado;
• O endereço está referenciado à tabela de entradas, de saídas ou a um registro interno do CLP.



Contato normalmente aberto (NA)

Este contato procura uma condição de ON em um determinado endereço. Durante a execução do contato normalmente aberto (NO), o processador examina o endereço referenciado no contato por uma condição de ON (figura 14).

Contato normalmente fechado (NF)

Este contato procura uma condição de OFF em um determinado endereço. Durante a execução do contato normalmente fechado (NC), o processador examina o endereço referenciado no contato por uma condição de OFF (figura 15).





Bobina normalmente aberta

Uma bobina de saída controla uma saída real ou um bit interno do CLP. Durante a sua execução, o processador avalia todas as condições de entrada numa rung (figura 16).

Bobina normalmente fechada

Esta função funciona de forma oposta à anterior, ou seja, quando não existe continuidade lógica nos contatos, a posição de memória afecta à saída vai ser zero (0) (figura 17).






Circuitos lógicos

Para implementar circuitos lógicos, dispõem-se ainda das seguintes instruções:
• AND - realiza um E lógico com o bit especificado;
• OR - realiza um OU lógico com o bit especificado;
• NOT - nega o estado do bit ao qual está associado.
Analisemos cada uma das funções, no caso do nosso CLP em estudo neste curso, que é o CJ1 da OMRON.

Antes de iniciarmos a programação propriamente dita, convém deixar algumas dicas de utilização do software Cx-Programmer da OMRON que permite a programação em LADDER neste CLP.


Síntese sobre a utilização do software de programação (CX-Programmer)

Como em qualquer outra aplicação do Windows, para executar o CX-Programmer é utilizado o menu Iniciar.

Para acessar a área de trabalho é necessário criar um novo projeto ou abrir um já criado. Analisemos então cada uma das funções lógicas:

Função AND

A função AND, em Ladder lógico, é implementada com dois ou mais contatos de entrada em série. Veja-se o exemplo: pretende-se implementar um circuito lógico que apenas ativa a saída 01.00 do CLP, se as entradas 0.00 e 0.01 e 0.02 estiverem ativas (On). Observe a figura 18.



Função NOT


A função NOT em Ladder lógico representa-se com um contato normalmente fechado (figura 19). Voltando ao exemplo anterior: pretende-se que a saída 01.00 fique ativa, se as entradas 0.00 e 0.02 estiverem a Off e a entrada 0.01 estiver a On (considera-se que uma entrada está a On quando o led, que a sinaliza, se encontra ligado).

Função OR

A função OR, em Ladder lógico, é implementada com dois ou mais contatos de entrada em paralelo (figura 20). Observe-se o seguinte exemplo: Pretende-se implementar um circuito lógico que active a saída 01.03, quando a entrada 0.01 estiver a Off ou quando as entradas 0.02 ou 0.03 estiverem a On.

Instrução SET


A instrução SET permite que, quando a condição lógica, que antecede a instrução SET, vá a On, o bit associado à função comute para o seu estado lógico On, e assim permaneça mesmo que a condição lógica, que antecede a instrução de SET, comute para Off (figura 21).








Instrução RSET

Situação semelhante acontece com a instrução RSET, pois, quando a condição lógica que antecede esta instrução vai a On, o bit manipulado é, em simultâneo, levado a Off permanecendo nesse estado (figura 22).

Nota: Caso haja simultaneidade da função de SET e RSET, é a condição de RESET a predominante.


Função KEEP

A instrução KEEP permite definir um bit de memória como biestável, ou seja, o estado do relé é definido por duas condições lógicas: SET ou RESET (figura 23).

Os conceitos básicos da programação e suas funções já estão concluídas. Para as próximas edições trataremos a forma de programar um controlador lógico programável. Até a próxima!



terça-feira, 15 de julho de 2014

comando estrela triangulo






Comandos Elétrico: Partida Estrela Triângulo

Partida Estrela Triângulo
Vantagens:
• Baixo Custo em relação à partida com
Chave Compensadora;
• Pequeno espaço de ocupação dos
componentes;
• Semlimite máximo de manobra;
Desvantagens:
• O motor tem que atingir 90% da rotação
nominal, caso contrário o pico de
corrente de partida é quase o mesmo da
partida direta;
• O motor tem que ter ao menos seis
terminais de conexão;
• O valor de tensão de rede deve coincidir
com o valor de tensão da ligação triângulo
domotor.
• Deve acionar motor com carga baixa
(baixo conjugado resistente).










 










fundamentos de pneumática

  • Pneumática
  • “À vista do que vejo, chego à conclusão que o homem dominará e poderá elevar-se sobre o ar mediante grandes asas construídas por si, contra a resistência da gravidade”
  • Leonardo da Vinci (1452-1519)
1. Definição
  • Termo pneumática é derivado do grego Pneumos ou Pneuma (respiração, sopro).
  • Pneumática é o ramo da Física que estuda a dinâmica e os fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos, ou
  • É o estudo da conservação da energia pneumática em energia mecânica, através dos respectivos elementos de trabalho.

O ar é uma mistura de gases abundantes, com a seguinte composição:
 Aproximadamente 78% do volume de Nitrogênio
Aproximadamente 21% do volume de Oxigênio
O ar também contém traços de dióxido de carbono, argônio, hidrogênio, néon, hélio, criptônio e xenônio. Para auxiliar na compreensão das leis naturais, bem como no entendimento do comportamento do ar e das dimensões físicas que serão empregadas, os dados foram utilizados a partir do “Sistema Internacional de Unidades”, abreviado por SI.
Unidades Básicas
Quantidade
Símbolo
Unidades
Comprimento
L
Metros (m)
Massa
M
Quilograma (kg)
Tempo
t
Segundo (s)
Temperatura
T
Kelvin (K, 0 ºC = 273,15 K)
Unidades Derivadas
Quantidade
Símbolo
Unidades
Força
F
Newton (N) = 1kg • m/s2
Área
A
Metros quadrados (m2)
Volume
V
Metros cúbicos (m3)
Fluxo
qv
(m3/s)
Pressão
p
Pascal (Pa) 1 Pa = 1 N/m2 1 bar = 105 Pa
Lei de Newton: Força = massa • aceleração F = m • a Onde “a” é substituído pela aceleração devido à gravidade (g = 9,81 m/s2). Pressão: 1 Pascal é igual a pressão constante em uma área de superfície de 1 m2, com força vertical de 1 N (Newton).

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Lei de Ohm

Lei de Ohm

Essa lei recebeu esse nome em homenagem a George Simon Ohm. Físico alemão, Ohm viveu entre os anos de 1787 e 1854. Em 1827 ele apresentou uma lei sobre a resistência dos condutores, lei essa que anos mais tarde ficou conhecida como Lei de Ohm. Ohm em seus experimentos demonstrou que a corrente elétrica, que circula em um resistor metálico, é diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada nos terminais dele. Matematicamente a lei de Ohm pode ser escrita da seguinte forma:
V = R. i
Onde R é a resistência do material metálico. Resistência significa a dificuldade que o condutor apresenta à passagem de corrente elétrica. A unidade de potencial é o volt (V), da resistência é o ohm (Ω) e o da corrente é o ampère (A). A equação descrita acima é válida somente para os casos em que o valor do resistor é mantido constante, podendo somente a tensão e a corrente variar em proporções iguais. Nesses casos o resistor é chamado de resistor ôhmico. Caso a tensão e corrente não variem na mesma proporção, dizemos que o resistor que não obedece à lei de Ohm, sendo assim é chamado de resistor não-ôhmico.
Segunda lei de Ohm
Esta lei descreve as grandezas que influenciam na resistência elétrica de um condutor, conforme cita seu enunciado:
A resistência de um condutor homogêneo de secção transversal constante é proporcional ao seu comprimento e da natureza do material de sua construção, e é inversamente proporcional à área de sua secção transversal. Em alguns materiais também depende de sua temperatura.
Sendo expressa por:

Onde:
ρ= resistividade, depende do material do condutor e de sua temperatura.
ℓ= largura do condutor
A= área da secção transversal.
Como a unidade de resistência elétrica é o ohm (Ω), então a unidade adotada pelo SI para a resistividade é .

domingo, 13 de julho de 2014

Partida de motores com inversão

A reversão automática utilizada para motores acoplados à máquina que
partem em vazio ou com carga, esta reversão pode-se dar dentro e fora do
regime de partida. A sua finalidade dentro de determinados processos
industriais tem-se necessidade da reversão do sentido de rotação dos motores
para retrocesso do ciclo de operação, como o caso de esteira transportadora.
Os contatos para o movimento a direita e para a esquerda, estão
intertravados entre si, através de seus contatos auxiliares (abridores) evitando
assim curto - circuitos.


sábado, 12 de julho de 2014

Transistor

O transistor — também conhecido como “transístor” — começou já no tempo em que eram utilizadas válvulas nos computadores. O foco das pesquisas da época era justamente o aperfeiçoamento e redução do tamanho das válvulas, além do aumento de sua eficiência, pois elas consumiam muita energia.
Portanto, era necessário que as válvulas fossem substituídas por um novo componente menor e mais barato. As pesquisas militares começavam a ficar cada vez mais complexas e demandavam que os computadores tivessem seu tamanho reduzido e pudessem trabalhar em frequências maiores. As válvulas não eram capazes disso, levando os cientistas a procurarem outros componentes.
Em novembro de 1947, os cientistas do laboratório da Bell Telephone descobriram o transistor, apesar de suas pesquisas tentarem ir para outra direção. Eles verificaram que quando aplicada certa tensão a um dos terminais do componente, o sinal que saía no outro terminal era amplificado. Sendo assim, o transistor se tornou o responsável pela amplificação de sinal, além de servir como um controlador que interrompe ou libera a passagem de corrente elétrica.
Funcionamento
Todo transistor possui três terminais, que são as “perninhas” que você pode ver na imagem abaixo. Um dos terminais recebe a tensão elétrica e o outro envia o sinal amplificado. O terminal do meio é o responsável pelo controle desse processo, pois a corrente elétrica entra e sai pelos outros dois terminais somente quando é aplicada tensão elétrica ao terminal do meio.
Para simplificar, podemos pensar no transistor como uma torneira. O lado do cano que vem da rua é o terminal de entrada e o lado de onde sai a água é o terminal de saída. Quando você abre ou fecha a torneira, sua mão atua como o terminal do meio. Quanto mais você girar a torneira, mais água passará.
Transistor
Portanto, quando é aplicada uma tensão ao terminal do meio em um transistor, ele permite que a corrente elétrica circule pelos outros dois terminais. A quantidade de tensão aplicada ao terminal do meio (ou terminal de controle) determinará qual será a intensidade da corrente que sairá pelo terminal de saída.
Se nenhuma tensão for aplicada ao terminal de controle (equivalente à torneira fechada), não há circulação de corrente elétrica, o que confere ao transistor duas propriedades: amplificação de sinal elétrico e controle do fluxo da corrente, como se fosse um botão “on/off”.
Aplicação
Agora imagine a rede de canos que há na sua casa. Ela possui diversas torneiras, e diversos canos adicionais saindo de cada torneira. Na sua casa há um registro geral, que fecha a água e não permite que ela passe para nenhum dos canos ligados a ele (tal registro fica junto ao relógio que mede o consumo de água).
Agora, digamos que no seu banheiro há um registro específico para o chuveiro e a descarga. A torneira da pia só está sujeita ao registro geral. Ora, se você fechar o registro presente no banheiro, não será possível tomar banho, nem dar a descarga, mas a torneira continuará tendo fluxo de água.
De forma análoga funcionam os complexos circuitos lógicos, presentes em praticamente todos os equipamentos eletrônicos da atualidade. Os transistores são agrupados nos circuitos integrados de forma similar à rede de canos de água da sua casa, ou seja, eles controlam o fluxo de energia que passa no circuito.
Os processadores atuais possuem bilhões de transistores.
Quando os inventores perceberam que poderiam utilizar os transistores em cascata, ou seja, uns controlando outros, estava dado o início aos primórdios da computação moderna. Começou então a revolução que, na década de 1960, fez com que os computadores começassem a ter seu tamanho reduzido, possibilitando que diversos cientistas tivessem ideias de como isso poderia ser usado para levar os computadores às casas das pessoas.
Os maiores beneficiados com a invenção dos transistores foram os processadores, que hoje contam com bilhões de transistores ligados entre si, formando circuitos capazes de fazer cálculos simples ou extremamente complexos, como a posição do mouse na tela até o volume de partículas de fumaça em um jogo.
Por que o transistor é melhor que a válvula?
Diversos fatos respondem a esta pergunta. Um deles é que os transistores não têm partes móveis, o que facilita sua miniaturização. O mesmo fato também permite que o transistor seja muito mais rápido, podendo ter sua corrente elétrica interrompida e restabelecida 1 bilhão de vezes em apenas um segundo.
Sabendo de todos esses dados, podemos ter a certeza de que o transistor é a base da computação moderna, pois ele é o responsável pelo controle do fluxo de eletricidade e, por consequência, do fluxo de dados que transita pelos circuitos dos diversos tipos de equipamentos eletrônicos, sem esquecer de mencionar os processadores, que são os maiores usuários dessa tecnologia.

diodo retificador


 Diodo
Na família dos componentes eletrônicos o diodo retificador certamente é um dos mais simples e não é difícil entender seu funcionamento. Apesar da simplicidade, ele está presente em praticamente todos os circuitos eletrônicos, incluindo circuitos que operam com correntes elevadas.
Funcionamento básico
A função básica do diodo retificador é deixar a corrente passar em um sentido e bloquear a corrente no sentido contrário, como se fosse uma rua de mão única. Por isso ele é muito utilizado em fontes de alimentação, transformando energia alternada (AC) em energia contínua (DC).
Diodos retificadores
Figura 1 - Vários tipos de diodos retificadores
Os diodos possuem dois terminais chamados de catodo e anodo. O catodo, nos diodos mais comuns, é marcado com um anel pintado (fig. 1). Nos diodos de alta potência (fig. 1) o catodo é o terminal com rosca, que deve ser aparafusado.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

interruptores paralelos permite ter mais de um ponto para acender e apagar a luz. Para que a instalação funcione, é preciso atentar para o posicionamento dos condutores. Por isso, o ideal é diferenciar os fios por meio de cores. Atenção, pois o serviço deve ser feito com o circuito desligado.
Interruptores paralelos possuem três polos: o polo central é o terminal comum e os polos extremos são os terminais que abrem e fecham o contato de forma não simultânea. Considere que 'N' é o neutro do circuito, condutor de potencial nulo; 'R' é a fase do circuito, condutor energizado; e 'PE' é a Proteção Equipotencial, ou fio terra, não usado neste caso.
Assim, 'N' (127 volts)ou fase (22o volts) no c segue para um dos terminas da lâmpada e 'R' segue até o polo central do primeiro interruptor. Os retornos ligam as extremidades dos dois interruptores paralelos e ligam o polo central do segundo interruptor ao outro terminal da lâmpada.
Este circuito de iluminação e ideal para escadas, quartos e  comodos comerciais e outros.
Curso de instalações eletricas e outros:
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Partida direta de motor

PARTIDA DIRETA
A primeira e mais básica manobra apresentada é a partida direta. Esta destina-se simplesmente ao acionamento e interrupção do funcionamento de um motor de indução trifásico, em um determinado sentido de rotação. A seqüência de ligação dos elementos é mostrada na figura a seguir, onde pode-se notar a presença dos circuitos de potência e comando. A partida direta funciona da seguinte forma: ao pressionar a botoeira S1 permite-se a passagem de corrente pela bobina do contator K1, ligando o motor.
Para que o mesmo não desligue, acrescentou-se um contato NA de K1 em paralelo com S1. Este contato é denominado de selo, sendo muito utilizado em manobras e portanto é de fundamental importância. A botoeira S0 serve para o desligamento o do motor.A lâmpada H1 corresponde a cor verde e portanto deve ser ligada somente quando o motor estiver funcionando, por isso para seu acionamento utiliza-se um contato NA do contator K1. A lâmpada H2 tem cor amarela, indicando espera, ou seja, a alimentação de energia está habilitada e o motor está pronto para ser ligado. Utiliza-se um contato NF de K1 antes da mesma pois, ao acionar o motor, esta lâmpada deve desligar.
Finalmente, liga-se a lâmpada vermelha H3 no contato NA do relé térmico F1, para indicar a atuação do mesmo. É importante notar que as sinaleiras H1 e H2 foram ligadas após o contato NF (96) do relé F1, isso porque ao atuar a sobrecarga, ambas sinaleiras devem desligar.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

tomadas simples

Tomadas:
· Critérios para a determinação da quantidade mínima de TUGs:
· Recintos com área < 6m2
 – no mínimo 1 tomada
· Recintos com área > 6m2 – no mínimo 1 tomada para cada 5m ou
fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível
· Cozinhas e copas – 1 tomada para cada 3,5m ou fração de
perímetro, independente da área; acima de bancadas com largura >
30cm prever no mínimo 1 tomada
· Banheiros – no mínimo 1 tomada junto ao lavatório, a uma
distância mínima de 60cm do boxe, independentemente da área
· Subsolos, varandas, garagens, sótãos – no mínimo 1 tomada,
independentemente da área

· Critérios para a determinação da potência mínima de TUGs:
· Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e
assemelhados – atribuir 600W por tomada, para as 3 primeiras
tomadas e 100W para cada uma das demais
· Subsolos, varandas, garagens, sótãos – atribuir 1000W
· Demais recintos – atribuir 100W por tomada

 
· Critérios para a determinação da quantidade mínima de TUEs: 
· A quantidade de TUEs é estabelecida de acordo com o número de 
aparelhos de utilização, devendo ser instaladas a no máximo 1.5m 
do local previsto para o equipamento a ser alimentado 
 
· Critérios para a determinação da potência de TUEs: 
· Atribuir para cada TUE a potência nominal do equipamento a ser 
alimentado 
 
 
As potências típicas de aparelhos eletrodomésticos são tabeladas 
 
TODAS AS TOMADAS DEVERÃO ESTAR ATERRADAS.




Exemplo de simbologia eletrica residencial



Exemplos de simbologia empregado.
1 de 9
12. Simbologia: A. Condutores, eletrodutos e cabos:
B. Cargas especiais: C. Tomadas: Um condutor fase dentro de um eletroduto Um condutor neutro dentro de um eletroduto Um condutor terra dentro de um eletroduto 1 condutor neutro, 3 condutores fase e 1 condutor terra dentro de um eletroduto 1 condutor neutro, com área de 6 mm² 3 condutores fase, com área de 6 mm² e 1 condutor terra, com área de 6 mm², todos dentro de um eletroduto com diâmetro de 32 mm (1 1/4 ") 5 x # 6 mm²  = 32 mm Eletroduto embutido no teto ou na parede Eletroduto embutido no piso Cabo coaxial Cabo blindado Cabo com blindagem aterradaEletroduto flexivel Um condutor retorno dentro de um eletroduto Ckt nº 5 kW Carga especial, com potência de 5 kW. 300 W Ckt nº Tomada comum, instalada a 25 cm do piso acabado Tomada especial (cozinha, área de serviço), instalada a 25 cm do piso acabado 600 W Ckt nº 300 W Ckt nº Tomada comum, instalada a 125 cm do piso acabado Tomada especial (cozinha, área de serviço), instalada a 125 cm do piso acabado 600 W Ckt nº 300 W Ckt nº Tomada comum, instalada a 200 cm do piso acabado 600 W Ckt nº Tomada especial (cozinha, área de serviço), instalada a 200 cm do piso acabado 2 de 9 D. Iluminação: E. Interruptores: F. Miscelânea: 100 W Ponto de luz incandescente ou fluorecente eletrônica de 100 W, no teto. 100 W Ponto de luz incandescente ou fluorecente eletrônica de 100 W, embutido no teto. 100 W Ponto de luz incandescente ou fluorecente eletrônica de 100 W, na parede (arandela). Ckt nº Ckt nº Ckt nº 2 x 40 W Ckt nº Ponto de luz fluorescente de 2 x 40 W, no teto. 2 x 40 W Ckt nº Ponto de luz fluorescente de 2 x 40 W, embutido no teto. S Interruptor simples de uma seção 2S Interruptor simples de duas seções S3 Interruptor three-way (paralelo) S4 Interruptor four-way (paralelo múltiplo) 3S + 2S3 + S4 3 Interruptores simples, 2 three-way, 1 four-way, instalados na mesma caixa 100 W Ckt nº CR Luminária com Controle remoto dimerizado Interruptor simples Interruptor three-way Interruptor four-way Caixa de passagem M Minuteria Foto célula Circuito que sobe Circuito que desce Circuito que passa Disjuntor Fusível ou Chave 3 de 9 Símbolos gráficos de eletricidade 1. Normas: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, atua em todas as áreas técnicas do país. Os textos das normas são adotados pelos órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais) e pelas firmas. Compõe-se de normas: NB, TB (terminologia), SB (simbologia), EB (especificação), MB (método de ensaio) e PB (padronização) ANSI – American National Standards Institute, Instituto de normas dos Estados Unidos que publica recomendações e normas em praticamente todas as áreas técnicas. Na área dos dispositivos de comando de baixa tensão, tem adotado frequentemente especificações da UL e da NEMA. BS – Britsh Standards, Normas técnicas da Grã bretanha, já em grande parte adaptadas à IEC CEE – International Comission on Rules of the Approval of Electrical Equipment. Especificações internacionais destinadas sobretudo ao material de instalação. CEMA – Canadian Electric Manufactures Association, associação canadense dos fabricantes de material elétrico. CSA – Canadian Standards Association, Entidade canadense de normas técnicas que publica as normas e concede certificado de conformidade. DEMKO – Denmarks Elektriske Materielkontrol, Autoridade Dinamarquesa de controle dos materiais elétricos e que publica normas e concede certificados de conformidade. DIN – Deutshe Industrie Normen, Associação de normas industriais alemãs. Suas publicações são devidamente coordenadas com as da VDE. IEC – International Eletrotechical Comission, Comissão formada por representantes de todos os paises industrializados. As recomendações do IEC, publicadas por esta comissão, são normalmente adotadas na íntegra pelos diversos paises ou, em outros casos, está se processando uma aproximação das normas nacionais ao texto destas internacionais. KEMA – Kenring van Elektrotechnische Materialen, Associação holandesa de ensaio de materiais elétricos. NEMA – National Electrical Manufactures Association, Associação americana dos fabricantes de materiais elétricoa. ÖVE – Österreichischer Verband für Elektrotechnik, associação austriaca de normas técnicas, cujas determinações geralmente coincidem com as do IEC e VDE. 4 de 9
SEM – Svensk Standard, Associação sueca de normas técnicas. UL – Underwriters’ Laboratories Inc., Entidade nacional de ensaio da área de proteção contra incêndio, nos Estados Unidos, que entre outras coisas, realiza ensaios de equipamentos elétricos e publica as suas prescrições. UTE – Union Tecnique de l’electricite, Associação francesa de normas técnicas. VDE – Verband Deutscher Elektrotechniker, Associação de normas alemãs que publica normas e recomendações da área de eletricidade.
Significado ABNT DIN ANSI IEC Grandezas elétricas fundamentais 1 Tensão contínua DC 2 Tensão alternada AC 3 Tensão contínua e alternada 4 Ex. de tensão alternada, monofásica, 60 Hz 1~ 60 Hz 1~ 60 Hz 1Phase-2 wire- 60 Hz 1~ 60 Hz 5 Ex. de tensão (220V) alternada, trifásica, 3 condutores, 60 Hz 1~ 60 Hz 220V 1~ 60 Hz 220V 3Phase-3 wire- 60 Hz-220V 1~ 60 Hz 220V Condutores, fios, cabos e linhas interligadas 9 Condutor (geral) 10 Condutor flexível 11 Condutor de proteção 12 Cabo coaxial 13 Cabo blindado 14 Cabo com blindagem aterrada 15 Cabo com indicação do nº de condutores (3) 16 N condutores 17 Grupo de condutores, mantida a sequência 18 Conexão elética Dos condutores 19 Conexão fixa Conexão removivel 20 Bloco terminal com 4 terminais



quarta-feira, 9 de julho de 2014

LIGAÇÃO DE INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO



LIGAÇÃO DE INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO
Material utilizado:

2 interruptores paralelos
2 interruptores intermediários
1 receptáculo
1 lâmpada incandescente de 60W x 220V